Trichomona Vaginalis
O T. vaginalis
é um protozoário oval ou piriforme, anaeróbio facultativo, flagelado, e que
possui movimento contínuo característico. É responsável por cerca de 10 a 15%
dos corrimentos genitais infecciosos. O Trichomonas
vaginalis é um dos principais patógenos do trato urogenital humano, e está
associado a sérias complicações de saúde.
Tricomoníase
É uma infecção causada pelo Trichomonas vaginalis (protozoário
flagelado), tendo como reservatório a vagina e a uretra. Sua principal
forma de transmissão é a sexual. Pode permanecer assintomática no homem
e, na mulher, principalmente após a menopausa. Na mulher, pode acometer a
vulva, a vagina e a cérvice uterina, causando cervicovaginite.
Se o quadro clínico e o exame ginecológico forem muito sugestivos, mas o exame microscópico for negativo, é possível fazer uma cultura da secreção, que costuma dar o resultado entre 3 a 7 dias. O exame de PCR (DNA) também pode ser usado; é mais caro, porém apresenta resultados mais rapidamente e com mais segurança.
O exame de papanicolau pode também detectar o Trichomonas, mas sua sensibilidade é baixa, deixando passar cerca de 50% dos casos, além de ter uma alta taxa de falso positivo.
tricomoníase
Você sabia que...
A
tricomoníase é uma das principais DST curáveis no mundo. Acomete cerca de
170 milhões de pessoas todo ano.
Transmissão
A transmissão é pela via sexual e, curiosamente, só se dá através do sexo entre mulher/homem ou entre mulher/mulher. A transmissão do Trichomonas entre homens é rara, não sabe bem porquê. A via sexual é virtualmente a única forma de transmissão, sendo incomum a contaminação através de roupas, toalhas ou outros fômites.
A via sexual é virtualmente a única forma de transmissão da tricomoníase |
Sinais e sintomas
- corrimento abundante, amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso, com mau-cheiro;
- prurido e/ou irritação vulvar;
- dor pélvica (ocasionalmente);
- sintomas urinários (disúria, polaciúria); e
-
hiperemia da mucosa, com placas avermelhadas (colpite difusa e/ou
focal, com aspecto de framboesa; teste de Schiller "onçóide").
Prevenção
Para se
reduzir o risco de contaminação pelo Trichomonas:
- Use sempre camisinha durante as relações sexuais
- Evite ter múltiplos parceiros(as).
- Evite relações com pessoas sabiamente contaminadas e ainda não tratadas.
- Se você tem corrimento, evite relações sexuais até ser vista pelo seu
ginecologista.
- Use sempre camisinha durante as relações sexuais
- Evite ter múltiplos parceiros(as).
- Evite relações com pessoas sabiamente contaminadas e ainda não tratadas.
- Se você tem corrimento, evite relações sexuais até ser vista pelo seu ginecologista.
Diagnóstico
Para se confirmar a presença do Trichomonas vaginalis o ginecologista realiza um exame ginecológico, que normalmente detecta uma vagina inflamada e com pequenas úlceras. Durante o exame colhe-se uma amostra de secreção vaginal para ser estudada no microscópio. Em até 70% dos casos é possível identificar o protozoário se movendo nas secreções.
Se o quadro clínico e o exame ginecológico forem muito sugestivos, mas o exame microscópico for negativo, é possível fazer uma cultura da secreção, que costuma dar o resultado entre 3 a 7 dias. O exame de PCR (DNA) também pode ser usado; é mais caro, porém apresenta resultados mais rapidamente e com mais segurança.
O exame de papanicolau pode também detectar o Trichomonas, mas sua sensibilidade é baixa, deixando passar cerca de 50% dos casos, além de ter uma alta taxa de falso positivo.
Bons Estudos!!!
fiz o papanicolau e deu sugestivo pra trichomonas, mas eu só tenho 1 parceiro a 8 meses e nenhum sintoma, seria um falso positivo?
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